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Em audiência pública, dep. Paparico Bacchi critica letargia do Estado na reconstrução do RS

  • Foto do escritor: Fábio Gaston Ribas Gonçalves
    Fábio Gaston Ribas Gonçalves
  • 9 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Foto: Fábio Gonçalves

Deputado pede mais agilidade e desburocratização das medidas de auxílio aos municípios gaúchos.


O vice-presidente da Assembleia Legislativa do RS (ALRS), deputado Paparico Bacchi, teceu duras críticas ao marasmo das respostas dos governos Estadual e Federal para atender às centenas de municípios gaúchos atingidos pela calamidade no mês de maio. A declaração ilustrou a participação do deputado na audiência pública para discutir a reconstrução do RS: habitação e construção de casas para vítimas das chuvas no RS e o programa ‘A Casa é Sua’, realizada na reunião ordinária da Comissão de Assuntos Municipais, desta terça-feira (9), na Casa Legislativa.


Paparico falou sobre o entrave do Poder Público para agir com celeridade no atendimento às famílias gaúchas, destacando que é necessário buscar um ponto de equilíbrio para a reconstrução do RS: “Sabemos que a burocracia é um câncer que destroi o nosso Brasil, ao longo dos tempos. A ineficiência do Estado é o grande problema que todos temos. Na minha trajetória como gestor público, em São João da Urtiga, por dois mandatos, fiquei conhecido, nacionalmente, como o prefeito de um secretário só, porque buscamos diminuir a burocracia, realizando reformas profundas no Município e as continuamos aqui no Parlamento gaúcho”, ressaltou o deputado, ponderando o modo como é realizado gestão pública no país.


O vice-presidente da ALRS propôs alternativas para resolver a situação que o estado enfrenta: “A partir desta audiência pública, precisamos estabelecer um organograma de ações para resolver o problema do RS, com levantamento de dados, análise das necessidades, monitoramento e um plano de ação livre de burocracia. Caso o planejamento não seja cumprido, deveremos parar o RS. Isso vale para a reconstrução dos perímetros urbanos e também para o meio rural, que foi duramente destruído ou, até mesmo, mais destruído que as cidades”, explicou Bacchi.


Além disso, o parlamentar mencionou o endividamento extremo dos agricultores, em uma situação de falência, elucidando que a reconstrução do RS passa pela agricultura do nosso estado: “Se não tivermos dinheiro no setor produtivo e produtos para vender, não teremos  ICMS para reconstruir as pequenas cidades e também o estado. Só poderemos reconstruir o RS, se tivermos uma economia que funcione”, enfatizou Paparico.


O vice-presidente do Parlamento gaúcho esclareceu sua posição sobre uma possivel paralisação do RS. Ele comentou que, “parar” o estado seria com o intuito de chamar a atenção do Palácio Piratini e assim do Palácio do Planalto: “Se não fizermos isso, vamos perder o momento de reivindicar e sermos atendidos a pleno pelo Estado, ficando apenas com o atendimento parcial às demandas mais urgentes nos municípios em reconstrução”, encerrou sua participação na audiência pública para reconstrução do RS, o deputado Paparico Bacchi.



Autoridades presentes:


Compuseram a mesa da audiência pública a proponente, deputada Adriana Lara (PL), o presidente da comissão, deputado Joel Wilhelm (PP), o secretário executivo do Ministério da Reconstrução do RS, Maneco Hassen, e o secretário adjunto de Habitação e Regularização Fundiária do RS, Roger Vasconcellos, além da presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS (CREA-RS), Nanci Walter, e o presidente do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do RS (CRT-RS), Luiz Antonio Castro dos Santos, bem como os prefeitos de Lavras do Sul, Sávio Prestes, de São Pedro da Serra, Isabel Cornelius, de São Sebastião do Caí, Julio Campani, e o público presente, no Plenarinho.


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